27 de abril de 2008

Qual será a próxima manchete do caso Isabella?

a.) RedeTv - Superpop faz mesa branca e estabelece contato com Isabella;
b.) Record - Bispo Macedo tem visão onde Isabella revela seu verdadeiro assassino;
c.) Globo - César Tralli se fantasia de morto, entra no céu e bate um papo exclusivo com Isabella;
d.) Bandeirantes - Confira depois do Show de prêmios do Leão, o DVD de maior sucesso nos camelôs de São Paulo: a reconstituição da morte de Isabella;
e.) Veja - Exclusivo: PT envolvido no caso Isabella;
f.) Carta Capital - Isabella denuncia: forjou a própria morte para desviar atenção de denúncias contra o PSDB;
g.) Zero Hora - Padre voou para tentar se encontrar com alma de Isabella;
f.) SBT: Roberto Bolaños se emociona com caso Isabella;
g.)Globo Esporte.com: Valdívia também acha que pai e madrasta mataram Isabella.

25 de abril de 2008

Adivinha quem eu sou?


Ganha meu outro rim quem acertar (o primeiro já foi perdido em uma aposta no ano passado). Dica: ela não é a Vera Fischer, muito menos a Carla Perez.

ERRAMOS: Desculpem a falha, pessoal, mas embarquei em um erro de um site mexicano. Bom, de qualquer forma, isso significa que meu segundo rim continua preservado, já que ninguém sabe me dizer quem é o cara-de-pagodeiro acima.

O verdadeiro Cirilo é este aqui (não é cara do pastor da novela das 8?): http://agencia-mexico.com/galeria/displayimage.php?pos=-13026

Bom, como bônus pela falha, também mostro professorinha Helena na atualidade (engordou que foi uma beleza...):
http://agencia-mexico.com/galeria/displayimage.php?album=318&pos=60

E a Laurinha também:
http://agencia-mexico.com/galeria/displayimage.php?album=318&pos=02

20 de abril de 2008

E a justiça foi feita...

Confesso que há alguns meses não tinha um dia esportivo tão satisfatório. Primeiro, o Zé Roberto Guimarães não convoca a Venturini, apenas confirmando esta nota aqui - com o brinde de também ter chamado a Mari e a Valeskinha, conforme foi escrito nesta notícia (na verdade, não coloquei a Valeskinha porque foi apenas uma impressão, sem nenhuma fonte que me garantisse). Para melhorar, em um bom trabalho em conjunto com a Marta, ainda falamos com ele depois do anúncio.

A Venturini é uma puta levantadora, talvez a melhor do mundo até hoje. Também não tenho nada contra ela: tive três experiências de entrevista com a figura, uma péssima, outra ótima e a restante que não fedeu nem cheirou. Mas pessoalmente acho que o Zé está certo: critérios são critérios e não seria nem um pouco junto alguém chegar às vésperas da competição mais importante dos últimos quatro anos e querer participar apenas baseando-se em seu passado.

Se ainda tivesse jogado este ano, é outra história, mas quando perguntei a ela o porquê de não ter voltado nesta temporada, a resposta foi: "Não estava com vontade. Recebi propostas da Itália, mas minha filha está trocando de escola e eu queria acompanhar todo esse processo. Mas isso não é o mais importante". Então, tá. Se bem que essa frase só dá mais sentido a uma história sobre a volta que me contaram, mas infelizmente não posso publicar (ainda?) por falta de provas.

Horas depois, o futebol. Um Parque Antártica lindo, com a torcida apoiando o tempo todo - quem acompanhou pela Globo viu até a Denise Fraga gritando no meio da torcida como se fosse da Mancha Verde. Logo no primeiro tempo, o gol em um erro patético do Rogério Ceni, um goleiro que eu sempre disse ser limitado, mas inteligente ao ponto de ter consciência disso e aprendido a ser líder, além de bater faltas e pênaltis para compensar.

Depois, apesar de alguns sustos e irritação ao extremo com pelo menos três chances claras perdidas pelo Palmeiras para fazer o segundo gol (sem contar a péssima mania que o São Paulo tem de reclamar de absolutamente tudo), o gol do Valdívia. Como maus perdedores, os são-paulinos tentaram ludibriar a arbitragem alegando um impedimento inexistente.

Como não conseguiram, partiram para a falta de profissionalismo e o Ceni foi dar um tapa na cara do Valdívia (de leve, mas foi tapa). É certo que o Palestra também foi meio várzea, com a falta de luz no final e a história do gás de pimenta - a qual, aviso, ainda não vou falar muito porque depois da palhaçada do Bosco no ano passado, é sempre bom duvidar do time da Vila Sônia. Aliás sorte da Dona Maria Elisa e do Paulo César de Oliveira que a incompetência deles no gol de mão do Adriano acabou não alterando o resultado final...

13 de abril de 2008

Será que o São Paulo vai pedir afastamento da arbitragem agora?


(Crédito: Fernando Pilatos/Gazeta Press)

Boas notícias para o Bernardinho: se o Escadinha se machucar, ele pode chamar o Adriano para ser líbero da seleção de vôlei nas Olimpíadas de Pequim!

Atualizado: Não é que ele concorda? Ignorem a análise da sequência, porque neste caso o Zé é completamente parcial.

Anyway, só uma última coisa a dizer:
Maradona, la mano de Dios
Adriano, la pata de Bambi

Esse é craque!



Tão vendo, amigos corinthianos, como existe algo pior que o Betão?

10 de abril de 2008

Redação surreal

Podem falar qualquer coisa de jornalista: que trabalha muito, que ganha pouco, que somos urubus... mas eu duvido que em alguma outra profissão do mundo você é surpreendido no começo de seu expediente, quando está calmamente diante de seu computador, pela entrada do deus Biro-Biro no ambiente de trabalho, vestido de terno branco, ao melhor estilo Roberto Carlos, o cantor*.

Sim, acreditem, isso acabou de acontecer comigo.

* Crédito do Mané para a piada do Roberto Carlos

9 de abril de 2008

Já estava escrito?

Na semana passada uma grande amiga minha não pôde finalmente conhecer a minha casa nova (que já nem é mais nova) porque pegou conjutivite. O que pode ser uma banalidade (e na verdade é) me fez parar para pensar sobre como um pequeno detalhe pode mudar o rumo de sua vida.

Isso porque eu me lembrei que em meados de 2003, quando estava no terceiro colegial, eu também peguei conjutivite. Começou com uma pequena coceira no olho de manhã. Prevenida que sou, ainda passei um pouco de água buricada no local, mas admito que fiz isso "nas coxas".

Fato é que a situação foi piorando ao longo do dia, a ponto de na hora do almoço um amigo meu insistir fervorosamente para saber o motivo pelo qual eu estava chorando. Naquele tempo, últimos meses da saudosa ETELG, eu passava o dia inteiro fora estudando e resolvi não ir para casa.

Acontece que por volta das 17 horas a situação ficou insustentável e eu tive que ceder. Dentro do ônibus, percebi que as pessoas me olhavam com cara de "Por que essa menina chora tanto?". Chegando em casa, a primeira coisa que meus pais fizeram foram me levar no oftamologista.

Diante do médico, a coisa já estava tão preta que eu mal conseguia enxergar, de tanto que os meus dois olhos estavam inchados. O diagnóstico não poderia ser outro: lavar constantemente o rosto, muita água buricada e repouso para não sair transmistindo conjutivite por aí.

Faltavam poucos dias para o ENEM e a possibilidade de eu abdicar da prova começou a ser seriamente cogitada, afinal nem era uma coisa tãããão importante assim. Mas acabei me recuperando a tempo de fazer a prova, pela qual consegui cinco pontos extras no processo seletivo da Cásper Líbero.

E esses cinco pontos foram decisivos para que eu entrasse na faculdade da Avenida Paulista. Não fosse por eles, eu teria tomado bomba do vestibular da antena e, como já tinha me dado mal na Fuvest, ficaria pelo menos seis meses à toa. Um tempo mais que suficiente para que pudesse mudar de idéia sobre o curso ou a faculdade por exemplo.

Mesmo que tivesse mantido a escolha, teria entrado em outra sala, provavelmente só conheceria boa parte de meus amigos casperianos de vista (ou nem isso) e não teria feito o teste para entrar na Gazeta Esportiva. Pelo menos, não aquele teste. Sem estágio lá, eu não conheceria várias pessoas bacanas do ambiente de trabalho e nem teria o emprego que tem hoje. Talvez, sequer este blog existisse. E tudo por causa de uma conjutivite.

4 de abril de 2008

O dia em que mamãe morreu, mas não foi

(ou como não apurar os fatos pode causar um grande transtorno)

Final dos anos 70. Já morando em São Paulo, mamãe, então solteira, resolve passar uns dias de descanso em uma terra-natal, Bocaiúva (MG). Horas de ônibus através de estradas ainda mais perigosas do que hoje, ela finalmente chega à cidade.

Feitos os cumprimentos iniciais com a família, mamãe deixa o cansaço de lado, larga a bagagem na casa da avó dela (vulgo minha bisavó) e vai se encontrar com os amigos. Andando pela cidade, encontra um grupo conhecido de três rapazes e uma moça. Por coincidência, as duas estão com um macacãozinho azul bastante semelhante, que era moda na época. O cabelo das duas também não está tão diferente. Enfim, eram quase um par de vasos.

Os quatro a convidam para ir dentro de alguns minutos a uma festa numa cidade próxima, mas mamãe nega, pois, apesar da animação, não é fácil você encarar cerca de 13 horas de viagem sacolejante e ir para a balada logo em seguida. Na volta para a casa da avó, ela se encontra com uma prima do outro lado da família. Como a menina estaria se dirigindo para Belo Horizonte no dia seguinte, a convida para passar a noite na casa dela, conversando.

Sem pestanejar, mamãe aceita, mas não avisa ninguém da família (ai se sou eu quem faço isso...). Só que por um destes acontecimentos macabros da vida, aqueles quatro amigos da balada bateram o carro na volta e todos morreram - para piorar, o rosto da moça ficou desfigurado. Fato é que a notícia se espalhou rápido logo cedo, mas a história dava conta de que a minha mãe é quem tinha falecido.

Enquanto isto, mamãe dormia tranquilamente depois de uma noite de boa conversa com a prima. Quando finalmente resolveu ir embora, se deparou com a vizinha da casa da frente, que ao invés de a cumprimentar, a olhou de um jeito assustado, fez o sinal-da-cruz e entrou rapidamente dentro de casa. Chegando na casa da avó, estava toda a família arrasada. Um dos tios, inclusive, chorava copiosamente debaixo da coberta.

A felicidade, claro, foi sem tamanho, mas o complicado era convencer a família da verdadeira falecida sobre o que realmente tinha ocorrido. Nunca aquele ditado "sorte de uns, azar de outros" foi tão cruel em Bocaiúva. Confusão desfeita, ainda havia um problema: o pai e os irmãos de mamãe, que também moravam em São Paulo, já estavam desesperadamente na estrada a caminho de Bocaiúva. E naquela época mal a população tinha acesso a telefone. Celular então era coisa dos Jetsons.

Horas depois, os três estacionam o Fusquinha em Bocaiúva e ao chegar em casa se deparam com mamãe no quintal chupando manga. Um deles ainda teve tempo de falar: "Ué, pai, fantasma chupa manga?". E foi assim que eles descobriram que percorreram mil quilômetros à toa.