31 de julho de 2008

E o seu?

E como eu estou sem postar há algum tempo, vou aproveitar e colocar outro aqui hoje.

Navegando no Enaotil, peguei essa ótima dica: um site que diz qual seria seu nome se você fosse filha(o) da Baby Consuelo! Gênio, o criador.

Eu, ao invés de Carolina Maria Canossa, seria Maracangalha Lumiara.

Canurossa em Pequim! (virtualmente)

Já não era sem tempo de começar os posts olímpicos.

Bom, então vamos lá: para começar, vamos com Paulo Amaral sacaneando uma menina de telemarketing sem querer:

(toca o telefone da redação)

- Alô?
- Alô, por favor, eu sou da empresa X e gostaria de falar com o senhor Marcelo Belpiede (nota da redação: repórter da GE enviado a Pequim).
- Olha, ele não está. Ele foi para a China.
- Ah, tá.

(desliga o telefone na cara e puta da vida achando que estão de sacanagem com ela)

(uma hora e meia depois, toca o telefone de novo)

-
Alô?
- Alô, por favor, eu gostaria de falar com o senhor Marcelo Belpiede.
- Ele está na China...
- Ah, tá. Que horas que eu posso ligar para falar com ele? (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)
-
(suspira). Não, querida, você não entendeu... ele foi trabalhar nas Olimpíadas, só volta mês que vem.
- Ok, a empresa X agradece a sua atenção.

19 de julho de 2008

Tchau, dona Dolores

"Porra, dona Morte, mas que caralho... você vai me foder justo hoje? Vai tomar no cu!"

A vingança

Essa semana eu fui nas Casas Bahia comprar um MP4 Player novo em dez prestações (pobre!). E qual não foi a minha surpresa quando, fuçando o aparelho, eu descobri que ele também toca música sem a necessidade de fones de ouvido.

Traduzindo: sem querer eu adquiri instrumentos para a minha vingança!

Então eis que hoje eu estava na fila do ônibus (pobre!) pensando em qual seria a melhor maneira para atormentar todo aquele povo que quase me levou à loucura durante meses com seus horrendos gostos musicais.

Já tinha quase chegado à conclusão de que eu iria colocar a "Dança do Créu" no modo de repetição eterna, quando eu comecei a ouvir uma batidinha de funk.

Eis que olho para trás e vejo a origem da batida, precisamente quatro pessoas atrás de mim: era uma menina com a maior cara de funkeira que eu já vi na minha vida portando um maldito celular que toca MP3. Discretamente (para uma funkeira), ela até ensaiava uns passinhos.

Cinco minutos depois e a menina - que parecia estar grávida (fruto de um baile ou seria banha mesmo?) - continuava com aquela batida do inferno. Gente, melodia de funk é sempre, sempre, sempre igual. E, exceto naquela vez por mês que você está a fim de zoar, dá muita dor de cabeça. Incrível.

Foi aí que eu percebi que a "Dança do Créu" em modo eterno não seria nada incômodo para aquele povo do ônibus. Era bem capaz até de eu improvisar um baile móvel por Diadema involuntariamente. Sem contar que isso seria a maior auto-sabotagem que eu faria na minha vida.

Então eu agradeci aos céus três vezes que o ônibus chegou, corri para dentro, coloquei o meus fones de ouvido e fui ouvir Cazuza + Beatles para curar a dor de cabeça e trazer tranquilidade para a minha alma novamente. Mas ficou a dúvida: com qual música eu atormento aquele povo?

PS: Já repararam que esse povo que gosta de compartilhar sua música com todo mundo no transporte coletivo só ouve funk-pagode-e-afins? Nunca ouvi ninguém tocando Beethoven ou Chico Buarque alto.

18 de julho de 2008

Sem sono, sem criatividade, sem nada...

Eu não sei se é a proximidade com os Jogos de Pequim e o consequente fuso horário invertido durante três semanas para ver os brasileiros amarelarem via TV, mas eu ando funcionando meio que "no piloto automático" ultimamente.
Talvez a principal consequência disso é a queda de um-monte-de-por-cento na frequência com que eu tenho escrito por aqui. Minha vida ultimamente tem se resumido a acordar-fazer tradução-pegar 1,5 hora de ônibus-trabalhar-pegar outra 1,5 hora de ônibus-chegar em casa-tentar fazer Kumon (eu preciso urgentemente fazer a bagaça do meu inglês destravar)-dormir. Não necessariamente nessa ordem, é claro, porque eu resolvi fazer jornalismo.
Ok, de vez em quando eu até que me divirto porque ninguém é de ferro. O fato é que é estranho sentir isso este ano, principalmente porque em 2007 era bem pior: além do estressante TCC, a sigla do inferno, havia a faculdade e seus professores super agradáveis (né Costinha?).
Sabe quando você não consegue se concentrar em nada direito? Nem em dormir? Então, é isso.

O mais interessante se percebe quando não há motivo para se reclamar de nada, além da falta de tempo. Até o que poderia dar errado, não deu, e minha avó já voltou para casa - apesar de isso ter me custado duas confortáveis noites em uma cadeira do Servidor Público.
Preciso de férias urgentemente. Mas, faltando três semanas para os Jogos, isso seria sinônimo de "demissão".

7 de julho de 2008

Pneus Bridgestone

Depois de alguns dias zumbi, nos quais deve ter dormido umas 12 horas de umas 40 possíveis (a abstinência não foi totalmente por conta da diversão propriamente dita), ainda tenho fôlego para observar alguns momentos inesquecíveis da TV brasileira.

Ontem, o melhor aconteceu ainda de manhã, na Globo. Encerrado o GP da Inglaterra, no qual Felipe Massa rodou nada menos que cinco vezes (só que a TV mostrou) na pista molhada de Silverstone, entra uma propaganda da Bridgestone com o Zacarias do automobilismo dizendo que "com aquele pneu ele faz curvas na chuva".

Amo quando o povo do marketing se fode.