Eu não sei se é a proximidade com os Jogos de Pequim e o consequente fuso horário invertido durante três semanas para ver os brasileiros amarelarem via TV, mas eu ando funcionando meio que "no piloto automático" ultimamente.
Talvez a principal consequência disso é a queda de um-monte-de-por-cento na frequência com que eu tenho escrito por aqui. Minha vida ultimamente tem se resumido a acordar-fazer tradução-pegar 1,5 hora de ônibus-trabalhar-pegar outra 1,5 hora de ônibus-chegar em casa-tentar fazer Kumon (eu preciso urgentemente fazer a bagaça do meu inglês destravar)-dormir. Não necessariamente nessa ordem, é claro, porque eu resolvi fazer jornalismo.
Ok, de vez em quando eu até que me divirto porque ninguém é de ferro. O fato é que é estranho sentir isso este ano, principalmente porque em 2007 era bem pior: além do estressante TCC, a sigla do inferno, havia a faculdade e seus professores super agradáveis (né Costinha?).
Sabe quando você não consegue se concentrar em nada direito? Nem em dormir? Então, é isso.
O mais interessante se percebe quando não há motivo para se reclamar de nada, além da falta de tempo. Até o que poderia dar errado, não deu, e minha avó já voltou para casa - apesar de isso ter me custado duas confortáveis noites em uma cadeira do Servidor Público.
Preciso de férias urgentemente. Mas, faltando três semanas para os Jogos, isso seria sinônimo de "demissão".