27 de abril de 2009

Desafio

Estava eu à toa no Orkut agora há pouco, quando me deparo com uma invasão (nota para os não-iniciados: quando alguém entra no seu profile e, com o seu consentimento, escreve no campo de "about me") no perfil do meu primo. Quem conseguir traduzir primeiro sem chorar de dó da Língua Portuguesa ganha um doce de leite de Minas:

"vai todo mundo para o canto que ah jeny ta chegando utii utii utii vo entra no teu orkut hugo maizii enportantii pra mim Amor zinhu mais lindoO q tem no mundinho da jeny aquii pasando aquii pra dizer ou menhor agradeser por vc ter entradu na minha vidA 
Vc foi um presente de deus 
q todos os dias de sua vida seija os menhores esta perto de vc e um previlheijo A DISTANCIA ENTRE NOIS NÃO PODE SEPARA EO QUE SINTO POR VC NÃO VAI PASSAR uq deus uniu ninguem separá jeny e hugo para senprii te amo ♥"

25 de abril de 2009

O menor estado da federação

A ideia inicial era aproveitar as férias para ir ao Acre tomar Guaraná Jesus e conhecer os Lençóis Maranhanses. Mas pesquisa dali, pesquisa de cá, a Internet dizia que em abril pouco chovia por lá e haveria grande chance de eu caminhar três horas pela areia, debaixo de um sol infernal para me deparar com uma pocinha. Detalhe que o Maranhão está debaixo d'água, mas ok, eu ainda confio no Google.

A segunda opção então era Fernando de Noronha. Entretanto, pacotes na faixa de quatro mil reais por cabeça por uma semaninha não animaram o meu bolso de jornalista. Cidades grandes como Fortaleza e Recife também estavam fora de cogitação. Era preciso um lugar diferente. 

Eis que, fuçando o site da CVC, surgiu Aracaju. Por que não o Sergipe? Eu não tinha a menor noção do que encontraria por lá, mas pelo menos uma coisa estava certa: eu voltaria com novidades, seria quase uma desbravadora, afinal boa parte dos turistas (exceto o Cazavia) que escolhem o Nordeste fazem questão de ignorar "o menor estado da federação", como os próprios sergipanos se definem.

Pausa para um rápido comentário: eu não ouvia a palavra "federação" sem estar vinculada a esporte desde as aulas de Estudos Sociais, na terceira série do Ensino Fundamental. 

Voltemos: vale a pena. Estou escrevendo um texto (gigantesco!) para dar minhas impressões aos interessados no estado e na cidade. Por enquanto, posso dizer que foi uma viagem engraçada desde o início: assim que eu e minha mãe sentamos no avião, conhecemos o Seo Joaquim, um típico exemplar de pessoa que definimos como "interativa".

Sergipano, advogado criminalista, advogado trabalhista, procurador, morador do Maranhão por mais de 15 anos, pai de cinco filhos homens, etc, etc... a figura já tinha contado metade da vida dele antes que o avião sequer tivesse levantado voo de Cumbica.

Disse que estava em São Paulo para aconselhar um cliente em um caso de assassinato (desconfio que o tal cliente era o assassino), que havia se hospedado naquele hotel chique ao lado do aeroporto e o que o filho, cuja mulher está com câncer, foi lá almoçar com ele. A conta deu mais de mil reais. U-hu!

Como se não bastasse, passou a dar em cima da minha mãe descaradamente. Saiu-se com esta: "Você é muito parecida com a minha finada mãe"... para segundos depois completar: "Ela foi a mulher mais linda que eu já conheci". Que beleza!

Depois, quando minha mãe tinha ido ao banheiro, disse que ela devia ser "uma tradicionalista, uma conservadora filha de um pecuarista" só porque ela havia comentado que era mineira e não se arrependia em nenhum momento de ter casado com o meu pai. Claro, acertou tudinho. Só precisa avisar meu avô onde estão as cabeças de gado...

Por mais que tentássemos ler, o seo Joaquim sempre dava um jeito de cutucar nossos braços para iniciar um novo assunto. Falha nossa não saber naquele dia que era possível solicitar fones de ouvido à aeromoça (pobres que nunca anda de avião é assim...) . Seriam de grande utilidade.

Comentários ainda sobre o dia que a polícia de Aracaju havia pedido dois mil reais para matar o suspeito de ter assaltado o filho-médico-que-estudou-em-São-Paulo (ele não aceitou porque, segundo o filho, "era um negrinho mirradinho e não esse gori..., esse negão") e sobre as varizes vaginais que fizeram a mãe dele morrer (sim, chegou nesse nível).

Três horas depois, demos graças a Deus por termos o encontrado em um voo para Aracaju e não para Fortaleza ou Miami. Juro que até outras pessoas no voo vieram nos cumprimentar depois pela nossa paciência com o homem. Já desembarcamos com os pecados perdoados.

As fotos, se alguém tiver curiosidade de ver, estão aqui.

11 de abril de 2009

Vou para Aracaju e me lembrarei de vocês

Beijosmeliguem.

9 de abril de 2009

Será que eles são?

Eu não acredito muito nessas coisas de mensagem subliminar (sub-liminar? sub liminar?). Acho, por exemplo, que a Xuxa chegou onde chegou por meios bem mais mundanos que o famoso pacto com o capeta. Porém, não duvido que compositores/autores/roteristas tenham segundas intenções e as manifestem de vez em quando.

Estes dias mesmo eu estava lendo a revistinha do Cebolinha, número 20, datada de agosto de 2008. A história principal chama-se “A Gincana” e basicamente fala sobre um dia no qual os meninos do bairro do Limoeiro resolvem, a contragosto do Cebolinha, deixar de encher o saco da Mônica para brincar de gincana, se metendo em muitas confusões.

Até aí, tudo bem, não fossem os estranhos trejeitos do Cascão durante toda a história... até minha mãe comentou, logo na primeira vez em que leu a revistinha: “Nossa, olha como o Cascão está esquisito, meio gay...”. Confiram:

Página 3, terceiro quadrinho:

Página 5, quarto quadrinho:

Página 6, terceiro quadrinho:

Página 14, quarto quadrinho:

Página 19, sexto quadrinho (os mais maldosos verão um duplo sentido aqui):

Até o Xaveco, personagem mais secundário do mundo, também manifesta seu lado “biba”. Ou alguém me diz o porquê que um menininho sai do banho enrolado na toalha como se fosse uma menininha...

Página 11, terceiro quadrinho:

Depois que li esta história fiquei com a dúvida: será que eles são?

5 de abril de 2009

Do porquê nós amamos Kimi

Ele é mala, fala "para dentro" e faz a maior cara de saco cheio quando precisa conversar com a imprensa e atender fãs.


No meio da zona que se formou com a paralisação do GP da Malásia, os pilotos não sabiam o que fazer: uns só tiraram o capacete e ficaram esperando impacientes uma decisão. Outros sequer saíram de perto dos carros ou de dentro deles. O Rubinho até usou uma espécie de "galochas" para o pé não escorregar nos pedais, caso a corrida voltasse.

Mas Kimi, nosso herói, não. Ele simplesmente colocou sua Ferrari nos boxes, trocou o macacão de prova por um bermudão e... foi tomar sorvete!


Salvou o meu último final de semana pré-férias, no qual trabalhei de casa e vivi no fuso do Oriente, sofrendo com os bons serviços do Speedy e com uma corrida maluca, ao melhor estilo Lei de Murphy. Culpa do "jênio" Bernie Ecclestone.

* Imagem chupinhada do Blog do Fábio Seixas

Atualização: O vídeo da cena também já está disponível...


Estão dizendo que ele iria abandonar a prova mesmo se fosse dada a relargada, por conta de um problema do KERS. Ainda assim, o finlandês é sensacional.