Da série: "Coisas futebolísticas bizarras do mundo"
Então, tá.
Então, tá.
Postado por Carolina Maria, a Canossa às 23:34 3 palpites
Eu devo ser um caso raro na história da metafísica: quanto mais eu envelheço, menos idade as pessoas me dão. Já nem ligo mais quando alguém me diz: “Nossa, mas você tem cara de 16 anos!”. Difícil mesmo é alguém acertar de cara quantas primaveras eu já comemorei.
Mas tem coisas que extrapolam todos os limites.
Cenário: Uma loja de sapatos
Data: 24 de janeiro de 2008.
Horário: Aproximadamente 15 horas (horário de verão de Brasília)
Idade corrente: 22 anos, um mês, duas semanas, seis dias, 23 horas e 40 minutos (dados não muito precisos).
Personagens: Eu, minha mãe, amiga da minha mãe, vendedora 1 e vendedora 2.
Amiga da minha mãe experimenta um sapato sob olhares da vendedora 2, que segura a caixa do dito sapato.
Alguns metros distante, eu experimento um sapato de salto não muito alto, com o objetivo de usá-lo no baile da minha formatura. Minha mãe e vendedora 1 emitem as suas respectivas opiniões.
Vendedora 1: “Também acho. (Dirigindo-se a mim) Você vai usá-lo onde?”
Eu: “Na minha formatura, mês que vem”
Durante o diálogo, amiga da minha mãe e vendedora 2 se aproximaram de nós.
Vendedora 2 (intrometendo-se na conversa): “Nossa, mas formatura esta época?”
Minha mãe: “Mas pelo que eu saiba, formatura sempre foi no começo de ano: janeiro, fevereiro, no máximo em março...”
Vendedora 2: “Ué, no meu tempo, formatura do GINÁSIO era no fim do ano!”
O pior é que ela falou sério. E eis que eu me pergunto: de que adiantaram quatro anos de faculdade se eu continuo cara de bebê? Ou será que eu sou superdotada e nem me dei conta disto?
Postado por Carolina Maria, a Canossa às 20:14 9 palpites
Postado por Carolina Maria, a Canossa às 23:47 7 palpites