Você percebe que mora longe quando....
- As pessoas te olham com cara de espanto no momento em que você diz aonde fica sua casa;
- Tem todo um arsenal (tocador de MP3, revista, jornal, livro...) para se distrair no trajeto de locomoção;
- Qualquer possibilidade de sair com a maioria dos seus amigos para algum lugar perto da sua casa é veementemente rechaçada;
- Decide numa boa esperar mais de dez minutos para pegar o ônibus e assim ir sentada;
- Se resolve ir de pé mesmo, chega com pernas doendo;
- Um dos caminhos para chegar até sua casa passa por uma estrada;
- Caso não possua carro, precisa sempre dormir na casa de um amigo quando vai para uma balada ou qualquer envento que rompa a barreira das 22 horas;
- Na maioria das vezes sai de casa pelo menos uma hora antes dos compromissos. E acha isso normal;
- Dorme sem o menor problema dentro do transporte coletivo porque sabe que a possibilidade de deixar seu ponto passar durante a soneca é mínima;
- Vai fazer um curso (no caso, na USP) e demora 2h20 para chegar em casa no primeiro dia. Tenta outra alternativa e demora 2h30 no segundo dia. Na terceira oportunidade, com trânsito menos pesado, demora 2h25 (e nota que a sua outra opção está chegando no mesmo horário).
- Tem todo um arsenal (tocador de MP3, revista, jornal, livro...) para se distrair no trajeto de locomoção;
- Qualquer possibilidade de sair com a maioria dos seus amigos para algum lugar perto da sua casa é veementemente rechaçada;
- Decide numa boa esperar mais de dez minutos para pegar o ônibus e assim ir sentada;
- Se resolve ir de pé mesmo, chega com pernas doendo;
- Um dos caminhos para chegar até sua casa passa por uma estrada;
- Caso não possua carro, precisa sempre dormir na casa de um amigo quando vai para uma balada ou qualquer envento que rompa a barreira das 22 horas;
- Na maioria das vezes sai de casa pelo menos uma hora antes dos compromissos. E acha isso normal;
- Dorme sem o menor problema dentro do transporte coletivo porque sabe que a possibilidade de deixar seu ponto passar durante a soneca é mínima;
- Vai fazer um curso (no caso, na USP) e demora 2h20 para chegar em casa no primeiro dia. Tenta outra alternativa e demora 2h30 no segundo dia. Na terceira oportunidade, com trânsito menos pesado, demora 2h25 (e nota que a sua outra opção está chegando no mesmo horário).
5 comentários:
Olá, Carol!
(eu já conhecia o seu blog por causa do Fábio, e sempre achei muito bom, viu?!)
Longe é relativo. Depende do ponto de referência. Pense assim, e se sentira melhor! =)
Mas MUITO obrigada pelos comentários sobre a Esquinas - eu, particularmente, gostei da foto de capa, mas, assim como você, concordo que o amarelo não ficou muito bacana!
E o problema de espaço - como aconteceu com a reportagem do bíquini foi o nosso grande tormento! =)
Mas todas as suas considerações - que não foram vicejantes (rsrs) - serão levadas para os meus companheiros de Esquinas.
Ah... posso colocar o link do seu blog lá na minha gaveta?
Beijos
Olha, ultimamente essas suas estratégias valem para qualquer um que mora em um bairro e tem que ir para o bairro vizinho. Eu, por exemplo, moro na Pompéia e trabalho em Pinheiros e de vez em quando demoro uma hora para conseguir chegar em casa. Crê?
Olha, eu me identifico tanto com esse texto... Com uma diferença: eu tenho carro há uns dez anos. Como sempre passei por esses apuros, eu sempre dei caronas a toda turma. Traslados espetaculares envolvendo ABC, Taboão da Serra e os rincões mais afastados da ZL (minha casa é logo depois).
A reação das pessoas é idêntica comigo, mas não costumo levar uma porrada de coisa pra me distrair não. Prefiro ficar admirando a paisagem da Raposo (sim, meu caminho também passa por uma estrada!).
Quanto a sair, nem falo nada, (modo maníaco-depressivo on) já que as pessoas não fazem questão da minha companhia (modo maníaco-depressivo off). Mas o lance do ônibus procede, mais em relação a economizar R$ 0,30 do que propriamente ir sentado.
No tópico do carro, o problema é que nem carta eu tenho. Sair de noite é hipótese descartada se não tem carona - e pra sair cedo no dia seguinte, só dormindo na casa da vovó mesmo, porque senão é certeza de atraso.
Bom, minha única vantagem nesse caso todo é que eu não demoraria 2h para chegar na USP. Com trânsito, talvez 1h mesmo... Mas enfim, não teria nada o que fazer naquela pocilga mesmo...
(e eu, que não posto há um mês lá no meu blogue, escrevo praticamente um post aqui...)
Eu sou a encarnação do "morar longe".
Atualmente, levo uma hora e meia para estar em casa... E poderia ser pior.
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