19 de agosto de 2007

Blue Star Blue (in memorian)

Eu sou o horror de qualquer companhia de telefonia celular: além de ter um plano pré-pago, uso o mínimo possível e fico puta da vida quando tenho que colocar créditos novamente - especialmente porque acho uma palhaçada o fato de seu dinheiro ter validade no celular (por algum acaso o seu banco te obriga a gastar seu saldo até o determinado mês?).


O maior marco desse meu despreendimento pela telefonia celular, porém, era o aparelho. Sim, porque em plena era da tecnologia avançada e cada vez menos durável eu consegui ficar quase sete anos com o mesmo celular. Acho que mais um pouco e a Anatel iria me dar um prêmio.

O "Blue Star Blue" (não sei porque a Flávia Mococa o chamava assim) já estava pré-histórico e nem o Roberto Seresteiro tinha ainda algo tão antigo. Mas eu só o troquei porque ele começou a desligar e ligar sozinho (medo), ouvia-se muito baixa a voz a pessoa do outro lado da linha e a bateria descarregava rápido. Estava quase impossível de usar. Duram nada essas coisas de hoje em dia.

Cedi e até abri um pouco o bolso (à la Canossa, que fique bem claro): ao invés de comprar o mais barato, comprei o segundo ou o terceiro desta lista de pobres. Se bem que não vejo o menor sentido em gastar 1500 dinheiros em um aparelho que faz pior tudo o que eu meu computador faz. E só não sai da bosta da Vivo porque senão teria que trocar o número e eles roubariam meus parcos créditos da mesma maneira que fizeram com os meus nove reais há uns dois meses, quando perdi o prazo da recarga em três dias e eles vieram com a cara de pau de dizer que isso era padrão. Filhos duma égua.

Rápido comentário off-topic: Alguém aí ficou sabendo que no sábado à noite um famoso senador da República foi baleado na Consolação?

Rápido comentário off-topic II: O Jaqueline Sports Arena, templo paulistano dos melhores duelos da história mundial de "Imagem e Ação", está distriibuindo gratuitamente esfihas de carne do Habib's.


(Última homenagem para o finado Motorola C210, também conhecido como "Blue Star Blue")


6 comentários:

Yuri disse...

Teve uma hora que eu achei que a frase ia terminar de outra maneira:

"Mas eu só o troquei porque ele começou a desligar e ligar sozinho, sempre recebia ligação do Bangu 3 perguntando por um tal de Fernandinho e a bateria explodia diariamente".

Thá disse...

Senador baleado??? Como assim??? Se foi uma piada, eu não entendi! =)

Já está na minha gaveta, Carol!

Beijos

Anônimo disse...

Também demorei séculos para trocar meu celular. E, na verdade, só o fiz por conta de um "incidente" patético: mergulhei na piscina com ele no bolso! Ê, laiá!

Odeio tecnologia. Humpf.

Thiago disse...

Sete anos? Ô loco!
O meu completa cinco em 19 de dezembro próximo, e não penso em trocá-lo tão cedo... Mesmo com algumas teclas descascando já, hahaha.

O ruim é que eu acho que a bateria já está rateando também. No começo durava sete, oito dias sem precisar recarregar. Agora é quatro no máximo. Se bem que eu tenho duas baterias dele também, mas a outra, coitadinha, tá pior ainda.

Anônimo disse...

O senador não aguentou.

E acho que ainda existem esfihas na casa da Jaque...

BEIJOS

Unknown disse...

Uau.
Desde do tempo que te conheço e o mesmo celular... Lembra do seu último e-mail que eu infelizmente não pude responder??
Esse caso é bem típico, e disse tudo que eu diria!! Aliás, posso assinar o texto?
Esse Blue Star Blue é show!! Nunca tive um, mas é muito mais agradável aos olhos do que qualquer outro V3 infestado pelo país!!! Eita celular chato!! Todo mundo tem!!!!
Eu me abdiquei da telefonia móvel há uns 5 meses... Perdi meu celular, bem baratinho (à la Marcos, ou ainda à la Canossa) e sofri um pouco só. Imagine se fosse aqueles de 1500 que fazem tudo pior???
Desde então não tive coragem de investir sequer $100 em um aparelho. Pra que? Ser assaltado pelos moços ou bandidos??