15 de agosto de 2007

Você percebe que mora longe quando....

- As pessoas te olham com cara de espanto no momento em que você diz aonde fica sua casa;

- Tem todo um arsenal (tocador de MP3, revista, jornal, livro...) para se distrair no trajeto de locomoção;

- Qualquer possibilidade de sair com a maioria dos seus amigos para algum lugar perto da sua casa é veementemente rechaçada;

- Decide numa boa esperar mais de dez minutos para pegar o ônibus e assim ir sentada;

- Se resolve ir de pé mesmo, chega com pernas doendo;

- Um dos caminhos para chegar até sua casa passa por uma estrada;

- Caso não possua carro, precisa sempre dormir na casa de um amigo quando vai para uma balada ou qualquer envento que rompa a barreira das 22 horas;

- Na maioria das vezes sai de casa pelo menos uma hora antes dos compromissos. E acha isso normal;

- Dorme sem o menor problema dentro do transporte coletivo porque sabe que a possibilidade de deixar seu ponto passar durante a soneca é mínima;

- Vai fazer um curso (no caso, na USP) e demora 2h20 para chegar em casa no primeiro dia. Tenta outra alternativa e demora 2h30 no segundo dia. Na terceira oportunidade, com trânsito menos pesado, demora 2h25 (e nota que a sua outra opção está chegando no mesmo horário).

5 comentários:

Thá disse...

Olá, Carol!

(eu já conhecia o seu blog por causa do Fábio, e sempre achei muito bom, viu?!)

Longe é relativo. Depende do ponto de referência. Pense assim, e se sentira melhor! =)

Mas MUITO obrigada pelos comentários sobre a Esquinas - eu, particularmente, gostei da foto de capa, mas, assim como você, concordo que o amarelo não ficou muito bacana!

E o problema de espaço - como aconteceu com a reportagem do bíquini foi o nosso grande tormento! =)

Mas todas as suas considerações - que não foram vicejantes (rsrs) - serão levadas para os meus companheiros de Esquinas.

Ah... posso colocar o link do seu blog lá na minha gaveta?

Beijos

Anônimo disse...

Olha, ultimamente essas suas estratégias valem para qualquer um que mora em um bairro e tem que ir para o bairro vizinho. Eu, por exemplo, moro na Pompéia e trabalho em Pinheiros e de vez em quando demoro uma hora para conseguir chegar em casa. Crê?

Anônimo disse...

Olha, eu me identifico tanto com esse texto... Com uma diferença: eu tenho carro há uns dez anos. Como sempre passei por esses apuros, eu sempre dei caronas a toda turma. Traslados espetaculares envolvendo ABC, Taboão da Serra e os rincões mais afastados da ZL (minha casa é logo depois).

Thiago disse...

A reação das pessoas é idêntica comigo, mas não costumo levar uma porrada de coisa pra me distrair não. Prefiro ficar admirando a paisagem da Raposo (sim, meu caminho também passa por uma estrada!).

Quanto a sair, nem falo nada, (modo maníaco-depressivo on) já que as pessoas não fazem questão da minha companhia (modo maníaco-depressivo off). Mas o lance do ônibus procede, mais em relação a economizar R$ 0,30 do que propriamente ir sentado.

No tópico do carro, o problema é que nem carta eu tenho. Sair de noite é hipótese descartada se não tem carona - e pra sair cedo no dia seguinte, só dormindo na casa da vovó mesmo, porque senão é certeza de atraso.

Bom, minha única vantagem nesse caso todo é que eu não demoraria 2h para chegar na USP. Com trânsito, talvez 1h mesmo... Mas enfim, não teria nada o que fazer naquela pocilga mesmo...

(e eu, que não posto há um mês lá no meu blogue, escrevo praticamente um post aqui...)

Unknown disse...

Eu sou a encarnação do "morar longe".
Atualmente, levo uma hora e meia para estar em casa... E poderia ser pior.