Mais uma profissão descartada
Quando eu era pequena, lá pelos meus 7 ou 8 anos (acho), houve um tempo, na verdade alguns dias, no qual eu fiquei absolutamente alucianada por futebol. E quando eu escrevo alucianda aqui, é alucinada mesmo: eu via alguma referência ao esporte bretão em qualquer coisa que estivesse ao meu redor.
Foi nesta fase, mais ou menos, que eu comecei a sonhar com resultados de algumas partidas. Claro que, não sendo eu filha da Mãe Dinah, nem sempre os placares reais correspondiam ao do meu inconsciente. Mas uma coisa era batata: se eu sonhasse que o Palmeiras perdia, o Palmeiras perdia mesmo.
Foi assim com o Campeonato Paulista de 1995, quando perdemos para o Corinthians. E olha que nessa época o meu fanatismo já tinha diminuído bastante, se comparado ao que tinha sido.
Pois bem, de uns anos para cá, eu simplesmente parei de sonhar com resultados. Essa semana, porém, as "premonições" voltaram e eu tive a oportunidade de saber se elas estavam melhores que antigamente, ou seja, eu prevendo placares de jogos que não eram do Palmeiras.
Tudo bem que a coisa já começou mal: no meu sonho, o São Paulo jogava pela última rodada do Brasileirão 2008 no Morumbi e contra o Atlético-MG. Licenças poéticas, à parte, o resultado era o mais bizarro: com cerca de 30 minutos de jogo, o Galo já vencia por 3 a 0. Mas o jogo não estava definido, os paulistas correram atrás e em outro momento do sonho a desvantagem era só de um gol: 4 a 3.
Por uma dessas coisas loucas de sonho, não lembro de mais nada depois disso, só o pós-partida; Atlético 6 a 3 e Grêmio campeão. Bom, como todo mundo que não mora em Marte já sabe, os resultados passaram bem longe disso, dando a certeza de que minha vocação não é mesmo para vidente.
Complemento: Antes que os são-paulinos se manifestem: sim, pensando racionalmente foi merecido, eu admito. Em um outro post, eu explico o que eu achei disso tudo. E espero assim encerrar o assunto futebol em 2008.
Em tempo: a fase alucinada por futebol acabou quando eu levei uma senhora bronca dos meus pais - provável que eles nem se lembrem disso - depois de dizer: "Olha, Brasil e Equador estão jogando" ao passarmos, de carro, diante de uma dessas quadras de futebol society em São Paulo. Lembro que fui absolutamente proibida de falar de futebol, tamanho era o saco cheio deles.
Foi nesta fase, mais ou menos, que eu comecei a sonhar com resultados de algumas partidas. Claro que, não sendo eu filha da Mãe Dinah, nem sempre os placares reais correspondiam ao do meu inconsciente. Mas uma coisa era batata: se eu sonhasse que o Palmeiras perdia, o Palmeiras perdia mesmo.
Foi assim com o Campeonato Paulista de 1995, quando perdemos para o Corinthians. E olha que nessa época o meu fanatismo já tinha diminuído bastante, se comparado ao que tinha sido.
Pois bem, de uns anos para cá, eu simplesmente parei de sonhar com resultados. Essa semana, porém, as "premonições" voltaram e eu tive a oportunidade de saber se elas estavam melhores que antigamente, ou seja, eu prevendo placares de jogos que não eram do Palmeiras.
Tudo bem que a coisa já começou mal: no meu sonho, o São Paulo jogava pela última rodada do Brasileirão 2008 no Morumbi e contra o Atlético-MG. Licenças poéticas, à parte, o resultado era o mais bizarro: com cerca de 30 minutos de jogo, o Galo já vencia por 3 a 0. Mas o jogo não estava definido, os paulistas correram atrás e em outro momento do sonho a desvantagem era só de um gol: 4 a 3.
Por uma dessas coisas loucas de sonho, não lembro de mais nada depois disso, só o pós-partida; Atlético 6 a 3 e Grêmio campeão. Bom, como todo mundo que não mora em Marte já sabe, os resultados passaram bem longe disso, dando a certeza de que minha vocação não é mesmo para vidente.
Complemento: Antes que os são-paulinos se manifestem: sim, pensando racionalmente foi merecido, eu admito. Em um outro post, eu explico o que eu achei disso tudo. E espero assim encerrar o assunto futebol em 2008.
Em tempo: a fase alucinada por futebol acabou quando eu levei uma senhora bronca dos meus pais - provável que eles nem se lembrem disso - depois de dizer: "Olha, Brasil e Equador estão jogando" ao passarmos, de carro, diante de uma dessas quadras de futebol society em São Paulo. Lembro que fui absolutamente proibida de falar de futebol, tamanho era o saco cheio deles.
5 comentários:
É tri!
É tri!
É tri!
É hexa!
Ai, Carol... como é bom ser tricolor!
;)
Você deveria encerrar o assunto futebol em 2008 falando de Ronaldo no curíntia.
Os outros times estão reclamando porque, nos jogos contra o timinho, vai ficar difícil saber quem é a bola...
Eu como atleticana fanática, peço que comece a acertar nas previsões... beijos
Carolzinha, minha querida.
Primeiro, parabéns pelo blog e pelos textos deliciosamente bem escritos.
Segundo, fiquei bastante feliz de saber que a senhorita era fanática por futebol. Mas eu, enquanto doente por esse esporte, devo admitir que é muito mais saudável apenas acompanhá-lo sem tanta paixão.
De qualquer forma, quando você tiver suas recaída, pode me procurar! rs
Bjos!!
Fabio - Mesmo assim, eu não tenho a menor vontade de ser também. :-P
Victor - Fofômeno na Marginal sem número é garantia de piadas prontas em 2009.
Anônimo - na atual fase do Atlético não sei o que é mais difícil: eu acertar minhas previsões ou o Galo ganhar algum título!
Cazavia - Ô, meu caro, é um prazer você por aqui. Obrigado pelo elogio. Quanto ao futebol não adianta: a cada refugada do Palmeiras eu juro que não vou ligar mais para isso, mas no próximo campeonato lá estou eu torcendo de novo... é a nossa sina! Hahahaha. Bjo.
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