16 de novembro de 2007

A vingança vem a cavalo (ou de avião)

Ou: por que eu fui fazer jornalismo?

Menos uma semana depois de eu zoar o Held(a) (nos comentários) sobre o fato de ele estar trabalhando às 6 horas da manhã de um domingo, descubro que meu próximo "dia sagrado" - meio do maior feriado que já vi na minha vida - será contemplado com um maravilhoso amanhecer no aeroporto de Cumbica. Estarei lá para recepcionar a seleção feminina de vôlei, vice de novo.

Detalhe: este domingo era a minha folga (observe o verbo no passado). Bom, pelo menos a última festa casperiana já passou. Isso significa que não precisarei fazer entrevistas sob o efeito de uma tequila** e uma noite nada dormida. Sim, porque como Murphy dita que quanto mais você mora longe do aeroporto mais cedo chegará o vôo, estarei na redação às 6h30 da manhã. Com a perspectiva que a chegada vai atrasar, porque sempre atrasa, e elas passarão duas horas no free shop.

Ah, e o fotógrafo que irá comigo será o Djalma Vassão. Ele é gente boa, mas tem um detalhe: sempre que a gente forma uma dupla jornalística acontece algo. Ou o jogo teoricamente fácil demora 3 horas e meia ou o carro quebra em um lugar ermo (e com cara de perigoso) quando já está de noite e você está carregando um monte de equipamento caro. Da última vez que fizemos pauta em aeroporto juntos, tivemos a idéia idiota de brincar: "Puxa, pensou se o avião destes caras da seleção de vôlei cai? A gente ia se ferrar de trabalhar...". Clique aqui para saber o que aconteceu minutos depois da brincadeira cretina. Foi quase.

Seja o que Deus quiser desta vez.

** Nota da redação: Eu não bebo. A palavra tequila só foi adicionada aí para conferir uma sacada humorística ao texto. Ou não.

Atualizado: Como era de se esperar em uma pauta com o Djalma, é lógico que algo não deu certo: o vôo, que estava previsto para chegar às 7h25, chegou às 9h45. E é claro que elas demoraram dois anos no free shop, alfandega e afins... resultado: foram aparecer no saguão por volta das 11h10. Pelo menos eu não fiquei tanto de pé, já que graças a este maravilhoso sistema da Infraero (deve ser a única coisa que funciona no sistema aéreo do país), pude ver da redação que o avião ainda ia demorar e adiar a saída. Mas não pude dormir mais :-( e cheguei em casa só às 18 horas...

Held(a), entre as suas musas, só apareceram a Paula (que sempre some em dois segundos) e a Carol Gattaz. O resto ficou na Europa. Tá vendo como você nem perdeu tanto?

6 comentários:

Unknown disse...

Você que teria derrubado o avião da TAM com essa sua frase profética??
E se tivesse ficado quieta?

Thá disse...

Lembro que quando decidi prestar jornalismo minha mãe tentou me alertar: "filha, você sabe que jornalista não tem vida, né?"

Eu, tonta, respondi: "sei! E é isso que eu quero. Não ter vida, não ter horário,e blábláblá"

Pergunte-me se já não me arrenpendi daquela resposta cretina!

:S

ps: Carol, você é das minhas - não bebe, se diverte muito mais, e lembra de tudo que os seus amigos bêbados fizeram!

Carolina Maria, a Canossa disse...

Olha, Marcos, o simples fato de eu fazer pauta com o Djalma já é prenúncio de que algo não vai dar certo. Talvez a frase nem tenha alcançado tanta influência assim!

:-D

Thais, eu às vezes também me arrependo. Mas depois que a gente conversa numa boa com caras que só via na TV e vê o trabalho publicado, muda de idéia, não é?

Anônimo disse...

Como diria a torcida do Mengão em um clássico decisivo contra o Vasco: "Ô, ô ô, ô ô, vice de novo!!!". Mas bem que eu queria recepcionar a Paula Pequeno... :P

Saudade do Djalma, figuraça! Sabe o que aconteceu no primeiro jogo que fui cobrir na vida (Juventus x Ponte Preta na Rua Javari, em 2004)? Caiu uma tempestade cinematográfica e a partida teve de ser adiada! Quem me acompanhava? Sim, sim: Djalma! :)

Unknown disse...

Parem de falar mal do jornalismo, porque estou pensando seriamente em ser um jornalista!!! Rsrsrsrs

Felipe Held disse...

Hahahahahahaha.,.. não reclama, pô!

Confesso que fiquei morrendo de inveja porque você foi escalada para ir, e não eu.

Depois de passar dias acordado até as 3 da manhã (sendo que eu entraria às 8 no dia seguinte), comecei a nutrir a esperança de me encontrar com Jaque, Paula Pequeno, Sheilla e Carol Gattaz... pelo menos poderia ser uma recompensa pelo meu empenho com a Copa feminina.

Enquanto você vai entrevistar todas as minhas musas da última quinzena, eu vou ficar na redação do lado de Pedro e Willians vendo um jogo com Giba, André Nascimento e sabe-se lá quem. Bleh.