2 de março de 2007

Ele não morreu!

Caros poucos (não vou usar "quase inexistentes" porque seria de uma ofensividade sem sentido no momento) leitores deste blog. Peço veementes desculpas pela falta de atualização deste espaço. Era uma coisa que eu havia prometido não fazer, mas que ocorreu pelas circunstâncias dos últimos dias. Idéias durante este tempo, porém, não faltaram. E é por isso que eu resolvo fazer o primeiro post em formato de drops.

Muitos parecerão sem sentido e é para ser assim mesmo. São altamente específicos, mas para bom entendedor meia palavra basta ("Clichê!", bradaria Rosângela Petta). Sem contar que estou com a séria impressão de que vou esquecer muitos assuntos que mereceriam uma palavra. Enfim. O importante é que finalmente estou de folga e tentando colocar as coisas no lugar. Finalmente!

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Após um longo e belo verão, finalmente as aulas casperianas voltaram. Na verdade, foi um fato com poucas novidades, já que mantive contato/vi muitas pessoas durante as férias. Após conhecer todos os novos professores e começar a me dar conta da dimensão do TCC, cheguei à conclusão de que estamos fu...

Por outro lado, "após conhecer todos os novos professores e começar a me dar conta da dimensão do TCC, cheguei à conclusão" de que este será um ano muito engraçado. Mesmo que essa não seja necessariamente a intenção. Sem contar a estranha sensação de fim de festa que começa a querer aparecer, ao lado de toda a dúvida sobre o futuro.
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Com o início das aulas, voltei a pegar troléibus e metrô cedo. Isso tem o efeito imediato de fazer com que as chances de eu acordar meio totalitária aumentem substancialmente. Sem contar aquela kjskjksj3%kfj de carterinha de passe da EMTU que não fica pronta nunca. Deviam pagar toda a despesa que estou tendo por conta da incompetência deles. Sem falar na SPTrans que me fez ficar 1h30min em uma fila para demorar dois minutos e providenciar carteirinha do metrô. Que demora quase UM mês para ficar pronta.

Meu único consolo é que tenho informações de que no Rio é pior. :-P
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Falando em Rio, cada vez mais tenho certeza de que o Pan será o ponto alto das irônias e piadas de humor negro em 2007. Santo Domingo-2003 que se cuide, pois a organização trabalha a passos largos para superar o fiasco dominicano.
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Há muito tempo não me sinto tão aliviada quanto nesses dias. As pessoas responsáveis por isso sabem a importância que têm para mim, por isso agradeço imensamente a elas. Sem contar que estar assim, faz com que surpresas boas ocorram e te deixem com a sensação de que certas atitudes do passado não foram tão desastrosas assim, apesar de eu não querer que elas se repitam.
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Aliás, fatos do passado têm duas caracterítiscas interessantes: 1. Te ensinam muitas coisas, sendo que essas "marteladas" fazem com que você se torne uma pessoa menos pior; 2. Nelson Rodrigues já dizia que "a memória transforma uma seleção rigorosamente medíocre em um time genial". Pois isso também ocorre com certos acontecimentos. Não estou desmerecendo nada, mas às vezes também lembro de equipes cheias de defeitos como se fossem mágicas. Ainda bem que estou conseguindo lavar essa maquiagem do passado e ver as coisas como elas foram. Assim, fica mais fácil dar o real valor para coisas legais que o presente traz.
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Tenho lido muito ultimamente, como há tempos não fazia. Não sei qual o motivo disso. Pelo menos não precisei inventar nada na rápida apresentação que o Caio Tulio nos obrigou a fazer.
Recomendo que quando vocês tiverem um tempo, leiam "Notícia de um sequestro", do Gabriel Garcia Marquez e "A Pátria em chuteiras", do Nelson Rodrigues. "Crônica de uma morte anunciada", também do Garcia Marquez, é razoável, ao passo que "O livreiro de Cabul", da norueguesa Åsne Seierstad é interessante.
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Essa semana duas pessoas muito importantes para mim fizeram aniversário: Wilma, minha mãe, pessoa fantástica a quem eu admiro muito (e não é porque ela é minha mãe), e o André, meu "filho", que completou cinco anos na terça. Duas pessoas sem as quais a vida teria menos graça.
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O Bilhete Único é uma das melhores coisas que já fizeram em São Paulo. Pena que eu demorei tanto tempo para me dar conta disso.

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E as traduções continuam atrasadas...
Atualização: Isso deve ter caído como uma bomba pelos primários e ginásios do mundo inteiro. Faz parte da série: "Eu já sabia!".

Um comentário:

Victor disse...

Li do fim pro começo. Bonito. Legal saber que não sou só eu que sinto o clima de final de festa...