24 de julho de 2007

Esporte de macho! (Pan, dia X e XI)

Marcos, seja bem-vindo. Jaque, também fiquei muito triste pelo Canto (mas o lado bom é que agora ele aparece toda hora na TV porque as pessoas vão querer saber como ele está se recuperando). Yu, prometo que semana que vem essa overdose de esporte acaba. Fábio, mesmo sem o Ricardinho, eu duvido que o vôlei perca o ouro.

Uma das coisas mais legais do esporte é a rivalidade. Exatamente por isso, eu não sou 100% a favor do fair play - claro que eu não estou defendendo racismo em campo e nem que idiotas se matem nas estações do metrô de São Paulo porque um usa camisa verde e o outro preta. Mas que é divertido ver jogos altamente competitivos, repletos de provocações, decisões polêmicas da arbitragem, torcida xingando e nervos à flor da pele que não raramente culiminam em briga, ah isso é...

Enfim, esporte de macho. Nada de aceitar a derrota e dizer que o adversário foi melhor. Neste ponto, eu admiro muito os argentinos e cubanos - e no Pan, os cariocas. Há quem diga que o povo do Rio é mal educado por vaiar os adversários do Brasil. Eu não acho. Exceto em casos de mostram superação pessoal (caso de contusões), vaias dão mais um toque ao espetáculo. O que você prefere: declarações políticas como "temos que respeitar o adversário e seguir as ordens do professor" ou "se não fosse o idiota deste técnico a gente acabava com eles"? Pelo fim do esporte politicamente correto!

Por isso, a medalha de ouro e de prata das últimas pataquadas tem o apoio deste blog. O ponto mais alto do pódio fica com o barraco do judô, que contou com a presença de um pugilista aposentado, a descontrolada Regla Torres e o pacífico Aurélio Miguel. Tudo por causa de um novo roubo de arbitragem contra o Brasil na modalidade. Já bem diz aquele ditado: "Juiz ladrão, porrada é solução".

Em segundo lugar fica o barraco do handebol que contou com esta inacreditável declaração de um "hermano": "Ele (o jogador do Brasil) provocou o tempo inteiro e ainda mostrou a língua quando vez o último gol". HAHAHAHAHAHA. Faltou chamar a mamãe... :-D.

O bronze dentre as pataquadas das últimas horas vai para a zona no campo de softbol, onde o vento revirou tudo e obrigou o adiamento da primeira rodada. Então, peraí: a organização gasta cerca de 5 milhões nesta sede e ninguém é capaz de prever o Rio de Janeiro não está livre de vendavais esta época? Ah, tá. Sem contar o piso zuado do futsal e duas coisas que vi com atraso: a arregada master da americana do vôlei de praia (que fala mal e depois nega) e a poluição que quase matou a Poliana Okimoto.

3 comentários:

Anônimo disse...

O bronze é um retrato do Pan 2007: bagunçado, desorganizado, caótico.

Quatro bilhões de reais que poderiam ter sido usados em tantas outras coisas, ai ai...

Beijo!

Unknown disse...

Carol, eu te adoro meu! Você fala tudo que eu penso!!! Afinal, vc sabe quem sou eu!?? :)
Muito obrigado pelas boas vindas!!!
Que bom que notou!
Só pra palpitar, não acho em vão investir em eventos como o tal, um país das dimensões do Brasil não teria que mendigar dinheiro para fazer absolutamente nada. Esse "suposto" dinheiro gasto, se fosse gasto em outras áreas como sugerem alguns, seria muito mal gasto como já sabemos. Tomemos como exemplo a famosa operação tapa-buraco.

Ah tah... Convenhamos que em dados momentos a vaia foi desnecessária e desmedida, não acha?

Anônimo disse...

die Unvergleichliche Mitteilung, gefällt mir sehr:) viagra wirkungen levitra [url=http//t7-isis.org]cialis 20mg wirkung[/url]