Caraca, como o tempo passa....
Puta papo de velho esse, mas eu tenho que falar. Aliás, você percebe que está ficando velha quando essas coisas começam a acontecer - além do inevitável "tia" por parte das crianças e do consequente esfolamento delas. O fato, porém, é que só no sábado eu cai na real quanto a isso, apesar de o fato já durar mais de um ano.
Sabe aquela sua amigona de todas horas, que cresceu contigo desde os tempos em que todos os seres humanos só dormem-comem-choram-e-cagam? Então, de repente, de repente mesmo ela casa. Até aí tudo bem, porque vocês andavam um pouco afastadas por conta das correrias da vida, e realmente você não tinha a menor idéia de a quantas andavam a vida amorosa dela. Aí, poucos meses depois, ela aparece grávida.
Por mais que isso seja evidente - e exista uma barriga enorme crescendo para te provar isso -, aquilo tudo parece uma grande pegadinha do Serginho Mallandro (Há-Há!Glu-Glu!) e a barriga, no seu inconsciente, é composta por uns enchimentos que ela coloca para te enganar. Claro, isso faz parte do cachê que ela irá receber ao melhor estilo "Show de Truman". Só que depois de nove meses REALMENTE nasce uma criança.
Fui visitá-la no último sábado. Confesso que só cai mesmo na real quando a vi ninando aquela nenezinha fofinha com muuuuittttoooosss cabelos beeeeemmmm pretos e dizendo: "Cadê a gorda da mãe?". Vocês têm noção do que significa isso? DA MÃE. Vou repetir: DA MÃE. Do nada, sua amiga vira uma mãe de família que sai com marido (que me parece super gente boa) para comprar tapetes para a casa e está fazendo planos para a licença-maternidade. Ou seja, ela é literalmente uma mãe de família. E só é quatro meses mais velha que você.
Exceto pelo fato de que este é o primeiro (de muitos que ainda virão) sinal de que você está ficando para titia (realmente AINDA não me importo com isso), confesso que estou em estado de choque.
Tudo só para dizer parabéns a ela e que a Bia seja muito, mas muito feliz.
9 comentários:
O problema não é quando nosso primeiro amigo casa, ou quando nossa primeira amiga é mãe.
O problema é quando o ÚLTIMO amigo casa, ou a ÚLTIMA amiga fica grávida.
Sinceramente, se eu entrei na faculdade apenas na terceira lista de chamadas, vou querer ser o primeiro em alguma coisa?
Muitas felicidades à sua amiga e à Bia (pelo que eu entendi, Bia não é a sua amiga, mas a filhinha dela, né?).
E quando a gente chega aos 20 e poucos, esse negócio de ter amigos que casam e têm filhos assusta mesmo, né? Também tenho passado por isso, hehehe.
Pois é. É a lei da vida. Ou não.
Pior de tudo é ver tudo acontecer ao seu redor... Mas com nóis, que é bom, necas.
(quer dizer, às vezes nem é tão ruim assim, sei lá)
Que lindo, Carol.
E eu me pergunto sempre quem vai ser o(a) primeiro(a) do nosso grupo a realizar este feito. Dizem que jornalista nunca casa, né? Ou, quando casa, separa logo e tal. Mas daí quando todos nós estivermos casados ("amém" ou "bate três vezes na madeira", escolha sua opção), a gente vai poder se perguntar quem vai ser o primeiro a se separar.
O pai de alguém da nossa sala disse outro dia: "essa profissão que vocês escolheram é de desgraçado".
E este foi meu post no campo dos cometários. Beijos a todos.
Pois é. Me peguei esses dias comprando um kit da Natura Mamãe-Bebê para minha amiga mais cachaceira. Obrigada pelo link do meu blog no seu. Gostei daqui, apesar de tanto verde e branco. rs
Beijo
Eu, mesmo, vou ser padrinho de um casamento. Não é de um amigo antigo, mas só o fato de eu vir a ser padrinho...
Com o meu irmão??? E amiga do Elói??? Você é da GE? O Elói é um doido. Está sempre ocupado no msn e nunca dá notícias. E o meu irmão é mais pirado ainda. Trocou Sampa pelo RJ. Beijocas
Eu passei de festas de 15 anos a casamentos a chás-de-bebê.
O próximo passo é funeral...
Eu nem sou tão mais velho que você assim (acho), mas a sensação é natural entre todos da nossa geração, mesmo sendo jornalistas. Não me surpreendo mais com casamento ou gravidez dos amigos. Já estou um passo à frente: agora estou surpreso mesmo é com casamento ou gravidez de pessoas que, até ontem, eram as "crianças da minha rua". Isso sim é se sentir um velho.
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