Da arte de dormir pouco
Desde que comecei a fazer o curso técnico da ETE (o famoso "PD"), em 2002, nunca mais dormi como deveria, ou como os médicos dizem que devem ser - em média, oito horas por noite. O problema se deu aí, momento que eu passei a não possui mais as tardes livres, hora ideal para se tirar uma soneca, ainda mais para uma pessoa que só em casos excepcionais se recolhe antes das 11 da noite.
Desde então, só venho acumulando horas "a serem dormidas". Lembro-me claramente que, no começo deste processo - mais ou menos em julho de 2002 -, ainda estava lá na casa de Virgininha, em Paraopeba, perto de Sete Lagoas, a terra do Zacarias. Pensei então que aquele seria o momento ideal para dormir um pouco a mais todos os dias, assim zerando todo o estoque de sono acumulado em um semestre.
Rá! Foi o mesmo que fazer manifestação pela paz. Jamais cumpri essa promessa. Os motivos foram milhares, que eu poderia ficar enumerando por posts e posts. Mas, pelo menos, naquela época eu ainda conseguia dormir até tarde sempre que tinha uma folga dos estudos, coisa que não faço mais há alguns meses, desde que comecei a fazer as traduções do espanhol.
Para dar conta de tudo, comecei a acordar beeeem antes do que o normal. Traduzindo: agora levanto ainda na madrugada e vejo o Sol nascer quase que diariamente. Olhando pelo lado positivo, pelo menos faço parte da minoria da platéia que aprecia o espetáculo.
Obviamente isso significa que o meu banco de horas de sono deve estar mais ou menos com umas 3000 horas negativas. Muita gente ficou preocupada com a minha saúde, mas em geral consigo conciliar tudo. Quando o sono aperta, algumas aulas casperianas resolvem. É melhor que muito sonífero, eu garanto.
Se não resolver, tente ir até São Bernardo de transporte coletivo (vulgo metrô e tróleibus). É sono na certa. Interessante que só por duas vezes quase me ferrei: uma quando dormi de pé (!) e passei um ponto do meu destino em Piraporinha. E outra quando acordei já com as portas da estação Ana Rosa abertas, mas elegantemente fingi que não era comigo e desci na Paraíso (três vivas para quem resolveu fazer a integração em duas estações).
Tudo bem que pareço uma idosa (que diga o meu resultado no teste de flexibilidade na laboral...), durmo em quase em todos os lugares que encosto, "pesco" muito, às vezes acordo arrebentada e o filme tem que ser bom para me manter acordada até o final. Mas nunca precisei de coisas como pó de guaraná ou aquelas bizarrices que a Flávia tomava da Herbalife. Simplesmente acostumei. E sei que só vou zerar o meu sono quando morrer. Isso se eu não resolver reencarnar rápido.
Desde então, só venho acumulando horas "a serem dormidas". Lembro-me claramente que, no começo deste processo - mais ou menos em julho de 2002 -, ainda estava lá na casa de Virgininha, em Paraopeba, perto de Sete Lagoas, a terra do Zacarias. Pensei então que aquele seria o momento ideal para dormir um pouco a mais todos os dias, assim zerando todo o estoque de sono acumulado em um semestre.
Rá! Foi o mesmo que fazer manifestação pela paz. Jamais cumpri essa promessa. Os motivos foram milhares, que eu poderia ficar enumerando por posts e posts. Mas, pelo menos, naquela época eu ainda conseguia dormir até tarde sempre que tinha uma folga dos estudos, coisa que não faço mais há alguns meses, desde que comecei a fazer as traduções do espanhol.
Para dar conta de tudo, comecei a acordar beeeem antes do que o normal. Traduzindo: agora levanto ainda na madrugada e vejo o Sol nascer quase que diariamente. Olhando pelo lado positivo, pelo menos faço parte da minoria da platéia que aprecia o espetáculo.
Obviamente isso significa que o meu banco de horas de sono deve estar mais ou menos com umas 3000 horas negativas. Muita gente ficou preocupada com a minha saúde, mas em geral consigo conciliar tudo. Quando o sono aperta, algumas aulas casperianas resolvem. É melhor que muito sonífero, eu garanto.
Se não resolver, tente ir até São Bernardo de transporte coletivo (vulgo metrô e tróleibus). É sono na certa. Interessante que só por duas vezes quase me ferrei: uma quando dormi de pé (!) e passei um ponto do meu destino em Piraporinha. E outra quando acordei já com as portas da estação Ana Rosa abertas, mas elegantemente fingi que não era comigo e desci na Paraíso (três vivas para quem resolveu fazer a integração em duas estações).
Tudo bem que pareço uma idosa (que diga o meu resultado no teste de flexibilidade na laboral...), durmo em quase em todos os lugares que encosto, "pesco" muito, às vezes acordo arrebentada e o filme tem que ser bom para me manter acordada até o final. Mas nunca precisei de coisas como pó de guaraná ou aquelas bizarrices que a Flávia tomava da Herbalife. Simplesmente acostumei. E sei que só vou zerar o meu sono quando morrer. Isso se eu não resolver reencarnar rápido.
4 comentários:
3000 horas de sono dá aproximadamente 4 meses e meio dormindo direto, o q significa q, se vc realmente se privou de todo esse tempo de descanso, então superou todos os soldados submetidos a experiências de privação do sono na II Guerra Mundial. Mengele estaria orgulhoso.
Adoro historinha. Quero mais.
Dormir é o melhor remédio. Ou não.
Só sei que existem poucas coisas melhores do que uma noite de sono. Se é que existem mesmo.
(tá atualizando bastante, hein?)
Hahahahahahahaha! Eu já consumi muito pó de guaraná. Receita brutal: duas cápsulas de pó de guaraná abertas e dissolvidas em dois cafés expresso sem açúcar. É tiro e queda!
Pó de guaraná é veneno. Sério, só de olhar aquilo eu já tenho uma intoxicação sanguínea em pequena escala.
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