12 de maio de 2009

DEUS!!!!

(Crédito: Folha Imagem)

Rogério Ceni? Blergh. Júlio César? Blergh, Blergh.Doni? Blergh, Blergh, Blergh. Felipe? Blergh, Blergh, Blergh, Blergh. Fábio Costa? Blergh, Blergh, Blergh, Blergh, Blergh...

Luxemburgo? Foi um imbecil covarde. 
Quando eu crescer, vou construir um busto do Marcos na minha sala.
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DEPOIS DO CHILE, GRIPE SUINA ATACA O NORDESTE!

9 de maio de 2009

2000inove na maneira de roubar


E aí que essa semana chegou a fatura do meu cartão de crédito Bradesco. Como não comprei novo nada este mês, deveria ser debitado o mesmo valor de abril, ou seja, as prestações de umas compras parceladas que fiz em março.

Porém, havia 15 reais a mais sendo cobrados, sob o pretexto de "Tarifa de Limite Excedido". O detalhe é que, nem no mês passado e nem agora, o meu limite estava excedido.

Fui ao banco conversar com o gerente. Ele olhou as cobranças, viu que aquilo realmente estava estranho e me mandou ligar lá no Fone Fácil, Opção 6, dar o número do cartão e pedir o estorno.

Liguei, digitei tudo, ouvi musiquinha e finalmente consegui falar com a atendente. Expliquei a situação, ela falou que iria ver e o telefone ficou um tempão em silêncio, só com barulho de teclas ao fundo (o que esse povo tanto digita?).

Daí, ela voltou com esta: "Senhora Carolina, o Bradesco, para evitar o seu constragimento de barrar sua compra quando o limite excedido, libera a compra, mas depois cobra essa tarifa de 15 reais".

Respondi: "Ok, mas o meu limite não foi excedido"

E ela: "Posso cancelar essa serviço?". E eu dei a autorização.

Em resumo: o Bradesco me impôs um serviço que eu sequer solicitei e do qual nunca precisei (e espero nunca precisar). Eles simplesmente estão supondo que eu vá exceder o meu limite e iriam liberar a compra neste caso para evitar o meu constrangimento (olha como eles são legais!), mas, por via das dúvidas, já estavam me cobrando antecipadamente, eu exceda ou não.

Conversando com a minha mãe, decidimos passar a agir da mesma forma:

- Na próxima vez que eu ligar para o Bradesco, já vou de cara mandar a atendente tomar no cu, porque vai que ela me irrite...

- Também vou solicitar a eles um depósito de 100 mil reais na minha conta, porque vai que eu ganhe um milhão e coloque na poupança. Preciso que esses juros rendam desde já...

- Pelo lado pessoal, estou pensando também em já tomar remédio para aborto, porque vai que eu engravide este mês...

- Ah, também jogarei uma bomba na sede do Bradesco, porque vai que o "jênio" que teve esta ideia esteja lá...

6 de maio de 2009

Imã de malucos

Dois posts atrás, o Trotta disse que eu era um imã de malucos. Apesar de nãoter sido a primeira vez que ouço estava frase, eu mesma não acreditava muito nisso. Porém, esta semana fui obrigada a reconhecer: sim, eu sou um imã de malucos. Pior: trata-se de uma tendência genética.

De volta a São Paulo após a passagem pelo Sergipe, decidi aproveitar os últimos dias de férias para visitar a família em Minas. O problema é que a viagem de ônibus dura quase 15 horas e, na última parada, você já está mais quebrado que palmeirense no meio da Gaviões da Fiel.

Pois bem: estava eu e minha mãe em um posto lá em Corinto, cerrado das Minas Gerais, quando, na hora de pagar a conta do cafezinho consumido, um rapaz que estava conversando com a atendente pergunta, do nada, de onde somos. 

Baixinho, magrinho, feio que dói, com uma jaqueta velha da Ferrari imitando couro e um cigarros de palha na mão. Não devia ter mais que 35 anos. Vendo o tipo, eu, anti-social que sou, já dei um jeito de sair dali. Mas minha mãe estava simpática e respondeu que era de São Bernardo.

O homem falou: "Não acredito, eu também sou!" e disse algumas referências que provavam que ele realmente conhecia a cidade. Até aí, nada demais, minha mãe disse "Que legal", terminou de pagar e também saiu do restaurante. Antes de voltar ao ônibus, porém, resolveu fumar um cigarro e eu fiquei lá fora com ela.

Eis que menos de um minuto depois, o ser aparece de novo querendo puxar assunto. Apresentou-se como Marcatto ("É nome italiano, sabe?") e, sem ser solicitado, começou a fazer um resumo da própria vida. Disse que estava indo para São Bernardo de moto e tinha parado ali para descansar. Morava em uma cidade X do norte de Minas (na verdade, eu esqueci o nome) e que tinha se mudado para lá depois que se cansou de trabalhar em Sao Paulo.

O Marcatto contou que era engenheiro civil formado pela FEI e que chegou a trabalhar em três turnos nas fábricas daqui do ABC. "Emendava um no outro, daí dormia uma meia hora na fábrica mesmo, acordava, ligava a máquina, cochilava de novo e trabalhava". Por isso, tinha conseguido juntar muito dinheiro aos 23 anos, quando cansou dessa vida e foi embora. Tinha 200 mil reais, no dinheiro de hoje.

Chegando em Minas, arrumou emprego na Vale e estava coordenando 78 projetos no Pará. Ocupado, tinha três secretárias, todas incompetentes. "Eu não falo, grito. Eu não peço, mando", afirmou, com todo orgulho do mundo, durante seu monólogo (a essa altura, já havia virado um monólogo). Porém, revelou que estava cansando de novo e queria voltar a São Paulo.

Como se não bastasse, o tal do Marcatto contou que tinha um projeto social com mais de mil crianças carentes. Já havia sido casado seis vezes, mas na primeira vez não tinha dado certo, a segunda esposa morreu do coração, a terceira o traiu seis vezes e ele perdoou até não aguentar mais. As outras, ele nem se lembrava mais. A atual, disse, queria uma empregada para ajudar em casa, mas ele, que "tinha dinheiro para contratar até dez", não havia se casado para a mulher ficar sendo sustentada por ele.

Marcatto disse ainda que gostava de "pegar essas meninas pobrezinhas de 13 anos na estrada, levar pro motel, colocar a arma em cima da mesa, pá-pum e depois sentar e falar: 'Vamos conversar'". Percebendo a merda que falou, tentou se desculpar, afirmando que "Não, não era isso que vocês estão pensando. Era para levar para o projeto social". Ah, tá.

O tempo da parada então se esgotou e não tivemos mais a oportunidade de seguir conversando com importante figura. Não voltei ao ônibus, porém, sem que ele me desse (sem eu pedir) o telefone dele e o telefone da mãe dele (!!!!), que morava em São Bernardo. "Quando chegar em Bocaiúva, liga lá e fala que você conheceu o Marcatto e que ele está indo para lá". Claro.

E, pela segunda vez em menos de um mês, eu e minha perdemos a chance de se casar com um homem rico. Sim, existem coisas piores que o Seo Joaquim.